Se você é uma pessoa de pele negra já deve ter ouvido falar sobre inúmeras vantagens da sua cor, como o retardamento do envelhecimento ou o grande mito de não precisar usar protetor solar (é mentira, tá? tem que usar sim!). Mas pouco se fala sobre os cuidados específicos que a população negra deve tomar com a pele ou sobre condições dermatológicas que frequentemente a acometem como a inflamação dos folículos pilosos, a famosa foliculite.
Como já falamos, a foliculite pode acometer a qualquer pessoa, em qualquer momento da vida e em qualquer lugar do corpo que tenha pelos. No entanto, existem regiões mais vulneráveis - como face, couro cabeludo, axilas, coxas, nádegas e virilha - e pessoas mais propensas - como as pessoas negras. Mano a Mano te convida a descobrir porque isso acontece e como tratar.

Pele Negra

(Créditos da imagem: Getty Images)
Além de maior concentração de melanina, a pele negra possui maior tendência a condições dermatológicas específicas como a Hiperpigmentação Pós-inflamatória, que são manchas escuras que aparecem após alguma agressão à pele como acne ou depilação; a Dermatose Papulosa Nigra, que são pequenas lesões que causam bolinhas pretas na pele; o Queloide, que são cicatrizes aumentadas produzidas pelo excesso de colágeno; e a Foliculite, que é um processo inflamatório que se inicia quando os folículos capilares são danificados ou bloqueados.
As causas mais conhecidas da foliculite são as bactérias, vírus e fungos, mas a inflamação também pode ser causada pelo atrito com a roupa, pelo barbear ou pela própria curvatura dos pelos, característica anatômica da população negra. Ao crescer de forma não perpendicular, muitas vezes o pelo não consegue vencer a barreira da pele, encravando. Na barba, o quadro chega a afetar até 83% dos homens negros, especialmente os jovens entre 14 e 25 anos. 

Como identificar?

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O diagnóstico é dado principalmente pelo aspecto da pele, mas há testes de laboratório para mostrar quais bactérias ou fungos estão causando a infecção.
Nos casos mais leves da foliculite, os principais sintomas são o surgimento de espinhas, inflamação, coceira ou sensibilidade na região. Já nos quadros mais graves, a inflamação pode evoluir para um furúnculo, podendo gerar cicatrizes maiores e destruição do folículo piloso, mas esse tipo de complicação é raro. 

Como tratar?

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É importante saber que existem alguns cuidados que podem evitar a inflamação da pele. Na região da barba, que é a mais comum de inflamar nos homens de pele negra, o ideal é sempre limpar bem a região antes de remover os pêlos, usar emolientes para diminuir o risco de encravar, passar a lâmina no sentido de crescimento do pêlo e usar esfoliantes dois dias antes de barbear para deixar a pele mais fina, facilitando a saída do folículo.

(Créditos da imagem: Acervo Gillette)
Além disso, é importante se atentar para a qualidade da lâmina a ser utilizada. Gillette Derma Proteção possui uma barreira que protege sua pele contra os pelos encravados. Quer saber como? Sua fita lubrificante se ativa com a água e permite que a lâmina deslize facilmente, oferecendo um barbear mais confortável. Sua cabeça se adapta aos contornos do rosto. Sua haste emborrachada oferece controle e manobrabilidade durante o barbear. Seus microtensores esticam suavemente a pele para criar uma superfície lisa que ajuda a prevenir cortes e lesões. O que você está esperando para trocar de lâmina?

Cuide-se!

Demorou, mas a dermatologia e a indústria da beleza começaram a olhar com mais atenção para as especificidades da pele negra.
Aproveite! Se informe e cuide da sua pele com produtos e procedimentos específicos para as suas necessidades. 
Para além de uma questão de saúde física, as manchas provocadas por problemas de pele impactam negativamente a autoestima da população negra.